Livros De Elias Canetti E Alberto Manguel Analisam Autores E Leitores

08 Feb 2018 21:29
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is?piwoh0b0Iq_2ObDIeOX7YLhPj5KDagAYc8KAE8HZ8VM&height=214 Logo você receberá os melhores conteúdos em teu e-mail. Canetti também possui o "louco dos livros" em sua obra. É um sinólogo e filólogo paranoico chamado Peter Kien, personagem de Auto-de-Fé. Culto e dono da superior biblioteca de sua cidade, Kien vive para seus livros, mantendo-se retirado do universo real.É traído por tua governanta e o zelador, que o exploram, vai à bancarrota e, expulso de casa, se vê grato a interagir com o universo exterior que até desta forma negara. Kien morre em meio a seus livros, num ritual de autodestruição. Elias Canetti, filho dos deslocamentos em massa que marcaram a Europa ao longo da última luta mundial, conheceu identicamente o drama de remontar sua biblioteca fora da terra natal.O antissemitismo crescente depois de Hitler preencher a Áustria obrigou Canetti a morar no subúrbio de Hampstead, perto de Londres, afastado de seus pares intelectuais. Não tinha boas recordações dos ingleses, apesar de ter recebido a cidadania britânica (passou os últimos 20 anos em Zurique, na Suíça). Da população da Inglaterra que acossa a minha memória, William Blake é o único que me restou".Não perca o "time to market"Dê ao outro a devida autonomiadois 10 videos que irão inspirar você na busca pelo sucessoNão tome banhos longos e mude a chave do chuveiro de inverno pra verão nos dias quentesComo você aprende algumas habilidades e dicas pro teu serviçoPor que este web site é diferenciado dos demasiadoCanetti fala de um autor que viveu entre 1753 e 1827, visto que Blake, pra ele, encarna a velha Albion com seus cemitérios em volta das velhas igrejas. Os outros, diz, passam. Blake continua ali "e de toda porção olha pra mim". Como leitor, Canetti o idolatra. Como escritor, o inveja.Diz que trocaria todo o "chiste do mundo e metade do espírito por uma linha daquele que rodovia os anjos". Canetti também é impiedoso. Essencialmente com o irlandês James Joyce (1882-1941). Não fosse na cegueira, "haveria insuficiente para respeitá-lo". Reclama que teu ídolo, o romancista austríaco Robert Musil (1880-1942), cujos livros foram banidos pelos nazistas, não teve a mesma projeção de Joyce, sendo foi injustamente esquecido depois de sua morte.Os mitos representam mais para mim do que as frases, e é o que me diferencia de Joyce". A listagem dos desafetos de Canetti é curiosa. O dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956) seria um ardiloso seguidor de Hegel que se apropriou dos versos bíblicos em teu teatro didático. Basta consultar a Bíblia e comparar seus ditos com os tais versos para descobrir tua "fragilidade e pobreza", segundo Canetti.De Sartre ele não tem melhor posição. Um ensaio de Octavio Paz sobre o filósofo francês diz exatamente o que Canetti pensa a seu respeito: "Jamais o considerei um poeta, e sim um analista panfletário". O engajamento de Sartre o repugnava de tal jeito que Canetti não admite mesmo sua ajuda pro raciocínio filosófico do século vinte. Voltaire, escreve ele, talvez dure mais porque tua rigidez - "mas quem sabe não muito", adiciona. Um escritor com o qual se identificava parcialmente, por ter um diário que era irmão gêmeo do seu, foi o italiano Cesare Pavese (1908-1950), poeta antifascista. Canetti não sabia que existia muito da literatura de Pavese além do teu diário, contudo sentia-se próximo do poeta que, apesar de proteger a causa socialista, era como seus protagonistas - alheio ao mundano, recluso, um solitário.Pavese, que cometeu suicídio, adorava os contemporâneos americanos, como Hemingway, igualmente suicida, que Canetti detestava. Ficou indignado quando, em 1947, 3 anos antes de se matar, Pavese escreveu que Hemingway era o Stendhal do nosso tempo. A carinho vem logo seguida da demolição em Canetti. Um dos melhores textos de seu livro diz respeito ao poeta e dramaturgo alemão Georg Büchner (1813-1837), a quem atribuiu a "mais completa reviravolta pela literatura: a descoberta do diminuto, do mínimo".E cita teu melhor exemplo: Woyzeck, tua última peça, que inspirou a ópera homônima de Alban Berg. Nada se compara na atualidade à especificação da vida minúscula de um soldado acossado por vozes e massacrado pelos outros como Woyzeck, segundo Canetti. Manguel diria que a escrita refinada de Büchner se dirige ao leitor viajante, aquele qualificado de tentar mentalmente os sofrimentos de Woyzeck e reconhecer agora a geografia do seu purgatório. Não lemos, devoramos Büchner, assim como este devoramos Elias Canetti, o que não chega a ser exatamente um dificuldade.Ele foi instituído em 1990 e tem o objetivo de cortar a desigualdade social e a pobreza no Brasil. Note: não há como calcular uma folha de pagamento sem conduzir isto em conta! Olhe neste instante como calcular o INSS da corporação. Visualize assim como: O que é automação comercial: aproveite as vantagens!

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